Aleluia do “Messiah” de Haendel

O Aleluia do Messiah de Handel, importantíssima obra que vai estar por sempre na memória da história da música como uma das maravilhas do gênio humano.

Você pode não conhecer nada de música clássica, mas com certeza conhece esta peça. Pode não saber quem foi o autor, de que se trata, a historia, mas você a reconhece imediatamente, assim de conhecido é 42a movimento da obra “Messiah” de Handel, o famoso Aleluia.

A obra completa é um oratório, ou seja, não é música sacra, aquela que é usada na liturgia. Um oratório é como uma ópera mas com a diferença de que não é uma peça para ser encenada.  Tem um tema e até a mesma estrutura mas não tem atuação.

A obra completa tem 51 movimentos divididos em 3 partes, alias, o número 3 esta integrado constantemente ao longo de toda a obra.

O oratório completo raramente é interpretado, o que para o público em geral não faz diferença, porém sim o faz para o sentido da obra. Escutar somente o Aleluia ou somente alguns movimentos desta peça é como você assistir a uma ópera e que somente sejam postos em cena algumas partes, é evidente que o sentido geral da ópera se perde. Como comparação, poderia dizer que você nunca iria a um cinema aonde somente exibam uma parte do filme e não ele completo. Bom, isto é o que acontece geralmente com peças clássicas e principalmente com o Messiah, isto porque os tempos mudaram e há a necessidade de que o público redescobra a música clássica. No tempo em que vivemos, poucos seriam os que se sentariam (ou pagariam) para escutar as mais de 2 horas que dura o Messiah.

Em fim, a obra consta de três partes descrevendo o nascimento ou profecia do nascimento, a paixão, que culmina no Aleluia e por último se descreve a redenção.

Handel compus esta obra para um Lord Irlandês, que a pediu para ajudar a juntar dinheiro para instituições de caridade de Dublin. Handel então começou a trabalhar numa obra nova, o Messiah, para a qual recebeu a ajuda do libretista Charles Jennens que extraiu textos da bíblia e os arranjou numa espécie de libreto. A obra finalmente seria apresentada em Dublin na Páscoa de 1742.

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